A Internet das Coisas

A Internet presente em todo lugar
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 A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução tecnológica que objetiva conectar os itens usados todos os dias à Internet. Serão eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à rede mundial e a outros dispositivos, como computadores e smartphones.

Internet das coisas (inglês: Internet of Things) é fruto do trabalho desenvolvido pelo MIT Auto-ID Laboratory, recorrendo ao uso do RFID e Wireless Sensor Networks. Eles propuseram criar um sistema global de registro de bens usando a single numbering system chamado Electronic Product Code. A Internet das coisas é uma revolução tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação e cujo desenvolvimento depende de inovações os sensores wireless e a nanotecnologia.

Para ligar os objetos e aparelhos a grandes bases de dados e à rede das redes, a Internet, é necessário um sistema eficiente de identificação. A identificação por rádio frequência RFID oferece esta funcionalidade. Este registro de dados será capaz de detectar mudanças na qualidade física das coisas usando as tecnologias sensoriais (sensor technologies). A inteligência própria de cada objeto aumenta o poder da rede de devolver a informação processada para diferentes pontos.

Os avanços ao nível da miniaturização e da nanotecnologia permitirão que pequenos objetos sejam capazes de interagir e se conectar de modo sensorial e inteligente, passando a ter identidades eletrônicas equipadas com sensores que detectam qualquer mudança física à sua volta. Até mesmo partículas de pó poderão ser etiquetadas e colocadas na rede.  

A ideia de conectar objetos é discutida desde 1991, quando a conexão TCP/IP e a Internet que conhecemos hoje começou a se popularizar. Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems, pensou sobre a conexão de Device para Device (D2D), tipo de ligação que faz parte de um conceito maior, o de “várias webs”.  


Como surgiu o termo?
 

Em 1999, Kevin Ashton do MIT propôs o termo “Internet das Coisas” e dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal. De acordo com o especialista, a rede oferecia, na época, 50 Pentabytes de dados acumulados em gravações, registros e reprodução de imagens. 

O mundo físico e o digital serão apenas um só, através de dispositivos que se comunicam entre si em data centers e suas nuvens. Aparelhos vestíveis, como o Google Glass e o Smartwatch 2, transformarão a mobilidade e a presença da Internet em diversos objetos. Veja algumas aplicação desse conceito: 

  • O protótipo Mobii, (consórcio Ford e Intel) pretende reinventar o interior dos automóveis. Ao entrar em um carro com essa tecnologia, uma câmera vai fazer o reconhecimento do rosto do motorista, a fim de oferecer informações sobre seu cotidiano, recomendar músicas e receber orientações para acionar o mapa com GPS. Caso o sistema não reconheça a pessoa, ele tira uma foto e manda as informações para o celular do dono, evitando furtos. Esse é um exemplo de um carro dentro de um ambiente da Internet das Coisas, com acessórios online e agindo de maneira inteligente. 
  • Etiquetas (também chamadas de “tags”) serão implantados debaixo da pele humana para fins médicos e também em passaportes e cartas de condução. Leitores RFID serão incluídos em celulares e terão a capacidade de detectar tais tags e as mudanças no estado físico das coisas, pessoas e meio ambiente.
  • Roupas inteligentes que podem registrar as mudanças de temperatura no exterior e ajustar-se para produzir permitir mais aquecimento.   
  • Será possível acumular dados do movimento de nossos corpos com uma precisão muito maior do que as informações de hoje. Com esses registros, se conseguirá reduzir, otimizar e economizar recursos naturais e energéticos, por exemplo. Para o especialista, essa revolução será maior do que o próprio desenvolvimento do mundo online que conhecemos hoje.  

Iniciativa de unificação da Internet das Coisas

Já nos dias de hoje, são muitos os objetos conectados, como geladeiras, óculos, elevadores e carros. A rede pode intervir em pequenos gadgets ou em infraestruturas complexas. Pensando em toda essa usabilidade, vêm surgindo iniciativas, que envolvem empresas grandes, para unificar a Internet das Coisas.

Dell, Intel e Samsung, por exemplo, se uniram em julho deste ano exatamente para padronizar as conexões, em um grupo chamado Open Interconnect Consortium (OIC). Eles pretendem criar um protocolo comum para garantir o bom funcionamento da conexão entre os mais variados dispositivos. Wi-Fi, Bluetooth e NFC serão recursos desenvolvidos pela organização. Fazem parte do consórcio também a Atmel, empresa de microcontroladores; a Broadcom, de soluções de comunicação com e sem fio; e Wind River, de software e tecnologia embarcada.

Em dezembro de 2013, o Allseen Alliance já contava com 51 empresas participantes, entre as quais estão nomes de peso, como LG, Panasonic, Qualcomm, D-Link e a Microsoft. No Brasil, o escritório do W3C, responsável pela criação do World Wide Web, a navegação padronizada por browsers, busca difundir a ideia de Internet das Coisas. O órgão é ligado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Eles desenvolveram um vídeo para a explicação deste novo conceito. Confira abaixo!

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A “Computação Pervasiva” (onipresença digital) e a forma como tudo será conectável e sensível à influência destas novas interações mudará o senso e a experiência que possuímos do mundo como o conhecemos. Tudo estará conectado e tomando decisões independentes do seu conhecimento. Muitas tarefas diárias deixarão de existir. Outras atividades farão parte das nossas preocupações. 

A limitação de tempo e da rotina fará com que as pessoas se conectem à Internet de outras maneiras. As “coisas” parecerão ter inteligência própria e agirão com independência. Seremos sempre mais obrigados a adaptar nossas funcionalidades em atividades que necessitem mais interação humana, personalização e criatividade.  

Tecnologias como a Computação Ubíqua construirão um plano de vida cada vez mais controlável, autônomo e misterioso, transformando a realidade num ritmo sempre maior, a ponto de nos sentirmos estrangeiros em nosso próprio planeta. 

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